O Comprimido
Tomar o comprimido pode ser a via mais fácil. Para muitas pessoas poderá ser a única solução, porque "não pode haver outra, não é possível haver outra". Se o médico não trata, então não há remédio.
Pode-se viver assim uma vida inteira, com grandes problemas de saúde, que são parcialmente 'controlados' e 'abafados' pela toma constante de fármacos, que nada mais faz do que causar dependência física e psicológica e bloquear as funções orgânicas mais importantes do organismo.

Proporcionar ao organismo imputs que permitam que este trabalhe de forma natural e de acordo com as necessidades do mesmo é outro desafio que envolve a prática de uma medicina e hábitos de vida diferentes, com mais consciência e informação acerca do que é 'ser saudável'. Fala-se aqui de PREVENÇÃO e ESTILO/FILOSOFIA DE VIDA.
Numa sociedade onde em qualquer lado se compra tudo feito e pronto a consumir, até a própria "receita milagrosa" para a saúde, é rápido obter determinados resultados no que quer que seja (ou será que não?). Mas será que aqui estamos a respeitar o ritmo do nosso organismo?
Antes de mais, é preciso perceber qual é a origem do sintoma e não retirá-lo temporariamente. É preciso questionar o porquê de um sintoma físico, mental ou emocional e iniciar a cura nesse sentido. Na Alquinatura, considera-se que, tal como as camadas de uma cebola, assim é o nosso organismo em termos de identificação da doença: assim que retiramos uma camada, aparece outra... e outra... e outra, surgindo o tratamento, pela sua prioridade a cada momento.

Questionar deve fazer parte da vida. Vivê-la de acordo com determinados princípios e com um conjunto de hábitos e rotinas que colocam um organismo saudável ou que se quer saudável em marcha implica questionar e querer fazer melhor, por nós próprios, pelos outro e pelo mundo.
É preciso mais RESPEITO pelas terapias ditas não convencionais, desde que bem aplicadas, com fundamento, conhecimento e seriedade. E claro, o respeito deve ser mútuo em relação à medicina convencional. Lamenta-se, contudo, a falta de abertura que ainda se verifica da parte de alguns profissionais para outros caminhos de cura.